sábado, 31 de dezembro de 2011

Parábola dos Lavradores Homicidas

A PARÁBOLA DOS LAVRADORES HOMICIDAS



            “Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.
                E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
                E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e  apedrejaram outro.
                Depois enviou outros servos, em maior número que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo;
                E por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: - “Terão respeito a meu filho”.
                Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: - Este é o herdeiro: vinde, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.
                E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram.
                Quando, pois vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
                Dará afrontosa morte a esses maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos.”
                                               (Mateus: cap. 21, v. 33-41)

            Esta parábola do Mestre encerra profunda advertência à Humanidade.
            O Senhor que construiu a propriedade e a arrendou é Deus, os servos que foram, posteriormente, enviados para reclamar os frutos aos lavradores, foram os profetas.
            O filho do dono da vinha foi Jesus, que também foi imolado pelos lavradores.
            Quando vier, pois, o dono, isto é, quando chegar o tempo propício para a prestação de contas, quando a Justiça Divina cair pesadamente sobre os que não acatam a vontade de Deus, os lavradores maus terão que prestar conta das faltas cometidas, cuja herdade ser-lhes-á retirada das mãos, e entregue a novos lavradores que dela cuidarão, com apreço e estima.
            A Humanidade continua a viver na vinha, da qual ela é mera depositária. Os nossos ascendentes aniquilaram  todos quantos foram enviados para adverti-los sobre o cuidado a ser tomado com a herdade, não escapando nem o Ungido de Deus, que é Jesus Cristo. Compete, pois, aos atuais habitantes da Terra respeitar a vontade de Deus, zelando pela evolução do mundo, envidando esforços para que tudo quanto o Senhor lhes deu para usufruto não seja empregado de modo egoístico, mas sim, em benefício geral.
            Os bens confiados ao gênero humano o são de modo transitório. Todos aqueles que fazem má aplicação, terão que voltar à Terra em cumprimento às leis de reencarnação, a fim de colher os frutos amargos gerado pelo egoísmo, sofrendo as conseqüências lógicas das suas próprias intemperanças.
            Costuma-se dizer que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, por isso, torna-se imperioso que os homens se capacitem da importância de obedecer aos ditames da Justiça Divina, para que não venham a sofrer as conseqüências nefastas de suas próprias recalcitrâncias em  permanecerem nas veredas do mal.
           

            O reino de Deus não vem por sinais exteriores; precisamos construí-lo pacientemente em nossos corações. O reino de Deus não é subjetivo ou pertence a um mundo estranho. Ele foi implantado na Terra, e está crescendo entre os homens e as nações de boa vontade.
            Após narrar aos seus discípulos o conteúdo maravilhoso da Parábola dos Lavradores Homicidas, Jesus aditou que o reino de Deus está subtraído ao povo que se tornar infiel, e dado a um outro que apresentar melhores condições de assimilação.
            A razão primária do preparo do povo de Israel para a gloriosa missão que lhe estava reservada, residia no fato de ser a única comunidade monoteísta da época – o único povo que esposava a crença num Deus uno e indivisível, tornando-se, como decorrência, a nação que apresentava melhores condições para receber em seu seio o Messias Prometido.
            Por essa razão fundamental, o povo judeu foi alvo de intensa preparação por parte de entidades espirituais, sendo, desta forma, propiciado para o advento sucessivo de numerosos profetas e missionários, precursores da vinda de Jesus Cristo.
            Não houve, entretanto, a ressonância devida: muitos profetas foram apedrejados e mortos; o Messias foi crucificado. Cumpriu-se, assim, o espírito da Parábola dos Lavradores Homicidas e o célebre vaticínio de Jesus, contido em Mateus 23:37: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintainhos debaixo das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta: Porque Eu vos digo que desde agora Me não vereis mais até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor”.

            As hostes romanas de Tito invadiram a famosa cidade, no ano 70, destruindo-a e forçando o povo israelita a se dispersar pelo mundo, perdendo a sua própria pátria. A sua terra foi dada a um povo diferente.
            Muitas nações tiveram em suas mãos a viabilidade de disseminar as primícias do reino dos céus, porém, assoberbadas pela glória terrena, pelo orgulho e pela vaidade, pouco ou nada fizeram a fim de corresponder à expectativa dos Céus.
            A Espanha dos reis católicos, em cujos domínios jamais se deixava de ver o sol, experimentou glória e opulência. Poderia ter consolidado no mundo um reino de paz e solidariedade, entretanto, ofuscou-se com o fausto e com o orgulho. Muitos emissários do Alto foram devorados pelas suas fogueiras inquisitoriais e perseguidos pela sanha intolerante daqueles que tinham em suas mãos o cetro do poder. O reino de Deus não encontrou terreno adequado. A velha nação entrou numa fase de decadência e de expiação.
            A França napoleônica, cujos domínios de estenderam a boa parcela do mundo, não soube levar a paz e a concórdia às nações conquistadas. A vaidade e a presunção passaram a nortear os rumos dos seus governantes. A possibilidade de se amoldar às normas evangélicas simbolizadas no reino de Deus, não encontrou guarida.


            O Reino de Deus se fundamenta nas primícias dos postulados do Evangelho. A sua lei básica é o Amor; a sua bandeira é a Justiça; o seu escudo é a Verdade; o seu símbolo é a Paz. Seu objetivo consiste em irmanar o gênero humano de modo a haver “um só rebanho sob a ágide de um só pastor”. Não é um reino que se impõe, mas que expõe; não quer vencer, mas convencer; que quer ação em vez de adoração; que pretende transformar os homens em lídimos herdeiros de um Pai soberanamente justo e bom. Suas guerras são feitas apenas contra o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a inveja, o ódio, o ciúme, e outras formas de viciações.

AS MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS – Paulo Alves Godoy


COMENTÁRIO DE KARDEC                                                  A GÊNESE – Cap.XVI – 29 – Allan Kardec


            O pai de família é Deus; a vinha que plantou é a lei que estabeleceu, os vinhateiros a quem alugou a vinha são os homens que devem ensinar a prática da sua lei; os servos que lhe enviou, são os profetas a quem eles mataram; seu filho, que enviou por fim, é Jesus, a quem também tiraram a vida. Como, pois, tratará o Senhor a mandatários prevaricadores da sua lei? Como foram tratados os seus enviados; e chamará outros que melhor conta prestem dos seus bens e da conduta do seu rebanho.
            Assim aconteceu aos escribas, aos príncipes dos sacerdotes e aos fariseus; assim sucederá quando de novo voltar a pedir a cada um, contas do que fez da sua doutrina; tirará a autoridade a quem tiver abusado, porque quer que o seu campo seja administrado segundo a sua vontade.
            Depois de dezenove séculos, a humanidade, chegada à idade viril, está preparada para compreender o que o Cristo apenas delineou ligeiramente, porque, como ele próprio disse, não seria compreendido naquele tempo.
            Ora, a que resultado chegaram aqueles que, durante esse longo período, estiveram encarregados da sua educação religiosa? A ver a indiferença suceder à fé e a incredulidade erigir-se em doutrina. Em época alguma, com efeito, o ceticismo e o espírito de negação foram tão profundamente derramados em todas as classes da sociedade.
            Mas, se algumas das palavras do Cristo estão encobertas por alegorias, em tudo quanto respeita à regra de conduta, nas relações de homem a homem, nos princípios morais de que fez a condição expressa de salvação, é ele claro, explícito e sem ambigüidade.
            O que se fez das suas máximas de caridade, amor e tolerância; das recomendações que fez aos apóstolos de converter os homens pela doçura e persuasão; da simplicidade, humildade, desinteresse e todas as virtudes de que deu o exemplo? Em seu nome, os homens se anatematizaram e amaldiçoaram  reciprocamente, e até se degolaram em nome daquele que disse: todos os homens são irmãos. Fizeram um Deus ciumento, cruel, vingativo e parcial daquele a quem Jesus proclamou infinitamente justo, bom e misericordioso; sacrificaram-se a esse Deus de paz e de verdade, milhares de vítimas nas fogueiras, por torturas e perseguições, como nunca sacrificaram os pagãos aos falsos deuses; venderam-se as preces e os favores do  céu, em nome daquele que expulsou os vendedores do templo e disse aos seus discípulos: Dai de graça o que de graça recebestes.
            Que diria o Cristo, se vivesse entre nós? Se ele visse os seus representantes ambicionando as honras, as riquezas, o poder e o fausto dos príncipes do mundo, enquanto que ele, mais rei do que os reis da Terra, fez a entrada em Jerusalém montado num jumento? Não estaria no direito de lhes dizer: Que fizestes dos meus ensinos, vós que incensais o bezerro de ouro, que dais a maior parte de vossas preces aos ricos e uma ínfima parte aos pobres, quando eu disse: Os primeiros serão os últimos e os últimos os primeiros no reino dos céus? Mas, se ele aqui não está carnalmente, está em Espírito, e, como o senhor da parábola, virá pedir contas aos seus vinhateiros do produto da vinha, quando for chegado o tempo da colheita.



OUÇAM-NOS

            “Disse-lhe Abraão: Ele têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.”(Lucas, 16:29)

            A resposta de Abraão ao rico da parábola ainda é ensinamento de todos os dias, no caminho comum.
            Inúmeras pessoas se aproximam das fontes de revelação espiritual, entretanto, não conseguem a libertação dos laços egoísticos de modo que vejam e ouçam, qual lhes convém aos interesses essenciais.
            Há precisamente um século, estabeleceu-se intercâmbio mais intenso entre os dois planos, na grande movimentação do Cristianismo redivivo; contudo, há aprendizes que contemplam o céu, angustiados tão-só porque nunca receberam a mensagem direta de um pai ou de um filho na experiência humana. Alguns chegam ao disparate de se desviarem da senda alegando tais motivos. Para esses, o fenômeno e a revelação no Espiritismo evangélico são simples conjunto de inverdades, porque nada obtiveram de parentes mortos, em consecutivos anos de observação.
            Isso, porém, não passa de contra-senso.
            Quem poderá garantir a perpetuidade dos elos frágeis das ligações terrenas?
            O impulso animal tem limites.
            Ninguém justifique a própria cegueira com a insatisfação do capricho pessoal.
            O mundo está repleto de mensagens e emissários, há milênios. O grande problema, no entanto, não está em requisitar-se a verdade para atender ao círculo exclusivista de cada criatura, mas na deliberação de cada homem, quanto a caminhar com o próprio valor, na direção das realidades eternas.

PÃO NOSSO   - Emmanuel – Chico Xavier – Cap. 116




































TEMA
INCENTIVO INICIAL
ATIVIDADE
Alerta de Jesus das oportunidades que Deus dá de aprendermos o bem.
Apresentar figura ou desenho de enxada, ancinho, pá, etc.
Questionar: quem usa essas ferramentas? O que é um lavrador?
Jogo: Qual é a resposta correta?
Homicida?
a)       homem que mata insetos
b)       homem que ajuda os outros
c)       homem que mata outra pessoa
O que é Deus?
a)       homem legal
b)       Pai
c)       Professor bravo
Qual foi o filho que Deus mandou aqui na Terra para nos ensinar?
a)       Chico Xavier
b)       Jesus
c)       Padre Marcelo Rossi
Antes de Jesus quem Deus enviou?
a)       os Profetas
b)       os egípcios
c)       os padres
O que eles vieram fazer?
a)       construir uma igreja
b)       ensinar os homens a escrever
c)       ensinar o bem e profetizar a vinda de Jesus
O que aconteceu com os Profetas?
a)       não acreditaram neles, alguns foram até mortos
b)       foram bem recebidos e aceitos por todos
c)       esqueceram o que vieram fazer
O que é trabalhar na vinha do Cristo aqui na Terra?
a)       é ter muitos carros e casas
b)       é procurar trabalhar com amor, ajudar a mãe em casa, ter calma, fazer os deveres, ser alegre e educado
c)  é se queixar que o pai não tem dinheiro para comprar revistado Digimon, reclamar da comida da mãe, não emprestar nada ao irmão ou amigo.






Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Onde eu estava antes de nascer? (Com amigos, numa cidade espiritual)
Por que vivo junto às pessoas da minha família? (Para aprender coisas boas. Ajudar, não brigar, estudar...)
Se errarmos quando estamos aprendendo a escrever, o que a professora faz? (Ensina novamente até que eu aprenda)
Se eu me vestir errado, o que a mamãe faz? (Orienta para que eu acerte na próxima)
Se as pessoas que estão ao meu redor sempre me dão novas oportunidades de aprender, o que Deus faz quando não aprendemos tudo o que seria bom para nós em uma vida? (Dá nova oportunidade através da reencarnação). 
Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Por que o Senhor ficou feliz quando voltou das bodas? (viu o servo, que vigiando, logo foi abrir a porta).
Por que ele se sente tão feliz vendo o seu servo vigiar? (Sabia que ele estava disposto, estava trabalhando)
Como o senhor tratou o servo quando o viu vigiar? (Com respeito, foi servi-lo) 
Devemos respeitar as pessoas que nos auxiliam: o professor na escola, a empregada, o porteiro...
Nós somos servos? (Sim)
Quem é o nosso senhor? (Deus)
Como podemos estar vigiando? (Trabalhando no bem. Fazer o bem aqui na Terra é estar disposto para o trabalho que Jesus nos ensinou).
Por que devemos vigiar? (Nunca sabemos a hora de voltar para a cidade dos Espíritos. Nessa hora teremos que explicar o bem ou o mal que fizemos).



Texto explicativo retangular com cantos arredondados: O que fez o pai de família? ( Entregou a terra para uns homens cuidar da plantação)
Ele se parece com quem? (Deus, que deu a terra para uns homens cuidar e ensinar o que é certo para o resto dos homens).
Quando o pai de família mandou seus servos pegarem os frutos, o que aconteceu? ( Foram apedrejados ou mortos).
O que é um profeta? (Adivinho, vê o futuro)
Deus mandou profetas para a Terra? (Sim, para ensinar o bem e avisar a vinda de Jesus).
O que aconteceu a eles?  ( O mesmo que aconteceu com os servos da parábola).
O que Deus fez quando os trataram mal? (Mandou o filho mais bondoso – Jesus).
O que aconteceu com esse Filho? (Foi morto)
O que a Parábola diz que vai acontecer com esses homens que não aceitam a ajuda de Deus? ( Deus dará oportunidade a outros homens para ensinar o bem).

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