sábado, 31 de dezembro de 2011

Parábola do Festim das Bodas







Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Onde eu estava antes de nascer? (Com amigos, numa cidade espiritual)
Por que vivo junto às pessoas da minha família? (Para aprender coisas boas. Ajudar, não brigar, estudar...)
Se errarmos quando estamos aprendendo a escrever, o que a professora faz? (Ensina novamente até que eu aprenda)
Se eu me vestir errado, o que a mamãe faz? (Orienta para que eu acerte na próxima)
Se as pessoas que estão ao meu redor sempre me dão novas oportunidades de aprender, o que Deus faz quando não aprendemos tudo o que seria bom para nós em uma vida? (Dá nova oportunidade através da reencarnação). 
Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Por que o Senhor ficou feliz quando voltou das bodas? (viu o servo, que vigiando, logo foi abrir a porta).
Por que ele se sente tão feliz vendo o seu servo vigiar? (Sabia que ele estava disposto, estava trabalhando)
Como o senhor tratou o servo quando o viu vigiar? (Com respeito, foi servi-lo) 
Devemos respeitar as pessoas que nos auxiliam: o professor na escola, a empregada, o porteiro...
Nós somos servos? (Sim)
Quem é o nosso senhor? (Deus)
Como podemos estar vigiando? (Trabalhando no bem. Fazer o bem aqui na Terra é estar disposto para o trabalho que Jesus nos ensinou).
Por que devemos vigiar? (Nunca sabemos a hora de voltar para a cidade dos Espíritos. Nessa hora teremos que explicar o bem ou o mal que fizemos).



A PARÁBOLA DO FESTIM DAS BODAS

            “Então Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas dizendo:
                O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho;
                E, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.
                Depois enviou outros servos, dizendo: - Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
                Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o campo, outro para o seu tráfico.
                E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
                E o rei, tendo notícia disso, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
                Então diz aos servos: - As bodas, na verdade estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
                Ide pois às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.
                E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados.
                E o rei, entrando para  ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com vestido de núpcias.
                E disse-lhe: - Amigo, como entraste aqui, não tendo vestido nupcial? E ele emudeceu.
                Disse então o rei aos servos: - Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
                Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”
                                                                              (Mateus: Cap.22, v. 1-14)


            Estranho banquete este, para o qual o anfitrião teve necessidade de enviar os seus servos para chamar os convidados, e estes recusaram ao ponto de ultrajar e matar os portadores dos convites.
            O rei, que patrocinava as Bodas, excedendo-se ainda mais, mandou matar aqueles que recusaram o convite e, após, essa barbaridade, ordenou que suas cidades fossem incendiadas, dando ordens para que novos convidados, mais dignos, fossem chamados, sem qualquer distinção entre bons e maus, ricos e pobres, o que pressupõe que o traje não fosse rigor, e os pobres pudessem ali penetrar com as únicas roupas que possuíam. Mas, outro incongruência ocorreu, pois um dos convivas, encontrando sem as vestes nupciais, foi atado de pés e mãos e lançado, onde haveria pranto e ranger de dentes.
            A circunstância de haver relutância em se aceitar o convite para um banquete, chegando-se ao inconcebível de aniquilar os portadores dos convites, significa que o banquete só poderia ser representado por encargos ou chamamento à responsabilidade.
            Há paradoxo na narração em se tratando de um festim material, não acontecendo o mesmo se procurarmos encontrar a interpretação espiritual que ela encerra, o que tentaremos fazer:
            O Criador, em Sua infinita misericórdia, achou que o povo judeu, monoteísta e religioso, havia atingido um ponto de maturidade suficiente para difundir uma Nova Revelação para toda a Humanidade, como prelúdio da grandiosa missão que o Ungido de Deus viria desempenhar mais tarde.
            Os Dez Mandamentos foram, então, revelados, os quais passaram a representar perene convite às criaturas humanas no sentido de se precatarem contra os desregramentos e os desmandos.
            Todos os judeus foram assim convidados para uma senda melhor, mais pura, mais eficiente. Mas, isso significava o abandono de muitas vantagens materiais, portanto, o convite não foi aceito, e os profetas e missionários, encarregados de despertar essas criaturas para o Bem, insistindo no convite generoso, foram ultrajados e mortos. 
            O Senhor, vendo a sanha feroz e a iniqüidade que minava o povo, o qual sendo preparado para tão excelsa missão, deixou que as leis imutáveis e inexoráveis que regem a Humanidade, tivessem aplicação. Assim os judeus tiveram muitas das suas cidades destruídas e muitos dos seus filhos aniquilados, culminando essa série de ocorrências com a destruição de Jerusalém e a dispersão dos israelitas.
            Disse então o Senhor: “As bodas na  verdade estão preparadas, mas os convidados não foram dignos, ide pois às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes”. Realmente, desta vez, os Enviados do Alto puseram-se a convidar indistintamente judeus e gentios, bons e maus, ricos e pobres, monoteístas e politeístas. Enquanto Pedro, Tiago, João e outros, desenvolviam o mais árduo esforço no sentido de convidar os judeus para o cumprimento da lei, Paulo, Barnabé, Timóteo e outros, envidavam gigantesco e eficiente apostolado em favor da conversão e integração dos gentios politeístas na comunidade cristã, que se encaminhava para o processo da aproximação em o Alto.
            E a seara se tornou repleta de trabalhadores de todos os matizes e, no meio deles surgiram os interesseiros, os idólatras, os falsos profetas, os quais, apesar de se locupletarem com as iguarias do banquete dos Evangelhos, se mantiveram na posição de pedras de tropeço, de cegos que não querem ver e de falsos mentores, passando estes últimos a causar a deturpação dos ensinamentos de Jesus.
            Como resposta à afirmativa de Cristo de que o Filho do homem não tinha uma pedra onde reclinar a cabeça, fizeram suntuosas casas de oração, esquecidos da advertência do Profeta de que Deus não habita em templos feitos pelas mãos dos homens.
            Em réplica à admoestação do Meigo Nazareno de que se deveria ser manso e humilde de coração, criaram tribunais religiosos, engenharam instrumentos de coação e tortura, e fomentaram cruzadas fratricidas e sanguinolentas.
            Contrariando os ensinos do Messias de que se deveria orar em segredo e concisamente, manipularam longas e intermináveis orações e ladainhas.
            Atentando contra as palavras no Nazareno de que “O Pai faz o seu sol brilhar para os bons e para os maus”, de que “ninguém verá o reino dos Céus sem renascer de novo”, de que “o pai não paga o pecado do filho, nem o filho paga o pecado do pai”, de que “a vontade do Pai é de que haja um só rebanho sob o cajado de um só pastor”, de que “a cada um será dado segundo as suas obras”, criaram uma infinidade de dogmas e preceitos incríveis que tomaram o nome de pecado original, de penas eternas, de unicidade das existências terrenas, de salvação pela graça, impingindo ainda a crença na existência de um inferno circunscrito e de um céu privilegiado.
            Sustentando a ferro e fogo esses princípios, alguns dos convidados deixaram de se revestir das vestes nupciais enquanto perambulavam pela Terra, apresentando-se no mundo espiritual com o perispírito revestido de densas manchas por terem mantido a luz debaixo do velador. A estes, os mensageiros da vontade de Deus dirão: Amigo, como queres entrar aqui sem usar as vestes nupciais? Não lhe restando outra solução senão serem relegados aos planos de sofrimento espiritual, onde há prantos e ranger de dentes.
            O Reino dos Céus não se toma de assalto – asseverou Jesus; e é notório que somente aqueles que cumprem com o dever, são bons e misericordiosos, alcançam a perfeição pelo esforço próprio, se tornando pacificadores, e dessa oportunidade podem se revestir das diáfanas vestes dos anjos. Essa aquisição não se faz numa só vida na Terra, mas em jornadas prolongadas no decurso de milhares ou milhões de anos.
            Não basta ser seguidor de determinada fé para se adquirir essas excelsas qualidades espirituais; é imprescindível o trabalho de vanguarda, o esforço incessante, o cultivo das virtudes cristãs.
            Os participantes das Bodas, que não se revestiram das vestes nupciais, transformaram os suculentos manjares do Evangelho em indigesto cardápio.

            AS MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS – Paulo Alves Godoy


Comentário de Kardec

            . . . “Mas não basta ser convidado, nem trazer o nome de cristão e sentar-se à mesa para tomar parte no celeste banquete. Antes de tudo faz-se necessário, como condição indispensável: estar vestido de coração e praticar a lei segundo o espírito. Ora, a lei se contém toda nestas palavras: Fora da caridade não há salvação. Entre todos, porém, que ouvem a palavra divina, quão poucos são os que a guardam e a aplicam proveitosamente!  Quão poucos se tornam dignos de entrar no Reino dos Ceús! Por isso é que Jesus disse que seriam muitos os chamados e poucos os escolhidos.”
           
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. VIII –2


MUITOS CHAMADOS
                                                                                  (Mateus XXII: 1 a 14)

            Mesmo hoje é assim. . .
            Atônitas, as multidões procuram a diretriz do reino dos céus; não obstante engalfinham-se na hórridas lutas pela posse da Terra.
            Fascinam-se com as narrativas evangélicas e comovem-se ante os padecimentos do Senhor quando lêem a Sua vida; todavia não se resolvem seguir em definitivo os roteiros iluminativos, por meio dos quais os valores humanos mudam de expressão.
            Examinando, igualmente, o comportamento de muitos companheiros de lides, verificarás que a parábola expressiva do Senhor,  mantém-se em plena atualidade para eles também.
            Depois de experimentarem o contato com as legitimidades do espírito, sentem-se dominados pelo desejo sincero de espraiarem as certezas que a Boa Nova lhes oferece. Entretanto, aos primeiros impedimentos a problemas, perfeitamente consentâneos com a posição evolutiva que os caracteriza, reagem, dizendo-te descrentes, atormentam-se e debandam.
            Acreditam que são credores de especiais concessões, tendo em vista haverem recebido o convite para o banquete na corte do Grande Rei e o terem aceitado com demonstrações de vivo entusiasmo. . .
            Não lhes acode, porém, ao discernimento, que para qualquer solenidade se faz indispensável compostura própria, traje  adequado.
            Tais são as ações nobilitantes que conferem investidura e insígnias para o comparecimento ao ágape real.
            Por isso, as multidões esfaimadas de amor e sabedoria ainda não se resolveram fartar-se nos celeiros sublimes da Revelação Espírita ora ao alcance de todos, demorando-se em contínua aflição.
            Buscando os tesouros do espírito, disputam aguerridamente, as posses que os “ladrões roubam, as traças roem e a ferrugem gasta...”
           

            Já que recebeste o chamado para a transformação moral ao alento da luz espírita que te aclara os dédalos do mundo interior, não titubeeis. Estuga o passo na senda habitual e reflete, deixando-te permear pelas lições de esperança e renovação com que te armarás para os combates ásperos contra os severos adversários que a quase todos vencem: o egoísmo, o orgulho, a ira, o ciúme e seus sequazes, ensinando pelo exemplo fraternidade e amor.
            Não te preocupes pelo proselitismo como pelo arrastamento das multidões à fé  que te comove.
            Recorda-te de Jesus que não veio para compactuar com as comezinhas paixões nem tão pouco para agradar os campeões da insensatez – maneira segura de conseguir simpatizantes e adeptos – antes para inaugurar o principado da felicidade ao qual são “muitos chamados”, porém “poucos escolhidos”.

            LEIS MORAIS DA VIDA- Joanna de Ângelis – Divaldo Pereira Franco – Cap.04


TEMA
INCENTIVO INICIAL
ATIVIDADE
Evitar o sofrimento através da vivência dos ensinamentos do Cristo (aleijados morais)
Apresentar um desenho de uma escola.
Questionar por que vamos para a escola. Quem não vai à escola, não consegue emprego, não aprenderá a ler e escrever. Sofrerá com isso.
Dobradura de um prédio de escola. Cada criança fará a sua.
Texto explicativo retangular com cantos arredondados: O que é uma ceia?
O homem que queria dar a ceia mandou convidar quem?
Quem veio?
Quando a mamãe pede para que eu não coma muita bala e eu como, não pareço surdo?
Quando a professora quer ensinar e eu não estou com vontade de aprender, não pareço cego?
Quando alguém pede ajuda para carregar algo e digo que não, não fico parecendo uma pessoa sem mão (aleijado)? 
Quando como muita bala, desobedeço a mamãe, vem a dor de dente. A dor me ensina a não comer tanta bala, já que não quis aprender com o amor da mamãe.
Como uma mãe ensina o filho a não comer muitas balas, Jesus nos ensina a fazer o bem.
Jesus quer as pessoas perto dele.
Ele chama para perto dele até aqueles que parecem surdos (que não querem ouvir o bem), cegos (que não querem enxergar o bem) e aleijados (que não querem fazer o bem).
Se não quero fazer o bem, vem a dor nos ensinar.
Quando brigo com um amigo, como me sinto?
Triste, com dor no coração.
O que posso fazer para ficar perto de Jesus em casa, na escola, na rua, no ônibus?


 



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