sábado, 31 de dezembro de 2011

Parábola do Fariseu e do Publicano

A PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

     “Propôs também a seguinte parábola a alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam aos outros: Subiram dois homens ao templo para orar: um fariseu e outro publicano. O fariseu, posto de pé, orava dentro de si desta forma: - Ó Deus, graças te dou, que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos, adúlteros – nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, porém, estado a alguma distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo:
          - Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado mas o que se humilhas, será exaltado.”
                                                                                     (Lucas: cap.18, v. 9-14)


     A prece que elevamos a Deus tem que emanar sempre de um coração disposto a perdoar, pois, do contrário, a nossa súplica não sairá do ambiente, onde é proferida.
     É necessário, sobretudo, que estejamos animados de sentimentos de pureza e amor ao próximo, porque se a nossa prece for apenas proferida pelos lábios, e os nossos corações estiverem cheios de orgulho, é óbvio que ela não atingirá os seus objetivos.
     O publicano, homem que desempenhava o papel de coletor de impostos, era profundamente detestado pelos judeus. Primeiramente, porque Moisés havia proibido o pagamento de tributos a povos estrangeiros, e os romanos exerciam predomínio sobre o povo judeu. Em segundo lugar, porque muitos publicanos exorbitavam no exercício de suas funções, cobrando impostos em excesso, tornando-se, assim, odiados pelos israelitas.
     O fariseu, por sua vez, era tido na conta de homem probo, respeitável, a elite da sociedade, embora, sob esse aspecto exterior, guardasse costumes dissolutos e revoltantes.
     Com o objetivo de demonstrar que os publicanos, em determinados fundamentos, estavam mais próximos da verdade que os fariseus, Jesus Cristo chegou a recriminar esses últimos, quando proclamou, dirigindo-se a eles: “os publicanos e as meretrizes entrarão no Reino dos Céus adiante de vós”.
     Em várias passagens evangélicas, deparamos com o enaltecimento dos publicanos por parte de Cristo. O publicano Zaqueu nos é apresentado como o paradigma do homem que se desprende dos bens terrenos. O apóstolo Mateus era um publicano que abandonou a coletoria, para seguir o Cristo.
     Na parábola aqui descrita, o Meigo Nazareno nos propiciou um outro exemplo dessa natureza.
     Um publicano e um fariseu foram no Templo. Ao ver ali o publicano, o fariseu situou-se na condição de juiz e de um ser superior, passando a apontar à Deus as falhas que ele julgava que o publicano possuía. “Graças te rendo, meu Deus, por não ser um homem igual aos outros, ladrões e viciosos.”
     O publicano, por sua vez, contrito, humilde, nem ousava levantar os olhos, apenas dizia: “Deus meu, dê-me uma oportunidade”.
     Afirmou Jesus que o publicano saiu do Templo justificado, pois Deus ouviu a sua prece. O fariseu, no entanto, saiu com o coração mais cheio de pecados, devido que, em vez de suplicar a Deus em favor de um homem que ele julgava tão pecador, limitou-se a apontar seus erros, sem qualquer resquício de misericórdia ou de tolerância.


     O julgamento apressado constitui um dos grandes entraves à nossa evolução, pois o Mestre afirmou que seremos julgados com o mesmo comportamento que empregarmos em relação ao nosso próximo.
     Quando tivermos que externar um pensamento, devemos antes pesar suas conseqüências, fazendo uma análise consciencial, e vermos, em nós mesmos, se não somos portadores dos mesmos defeitos, que encontramos em nosso semelhante.
     Com relação a isso, devemos lembrar duas assertivas de Jesus; uma, quando afirmou que, muitas vezes, “vemos um pequeno cisco nos olhos do nosso irmão, e não vemos a trave que existe em nosso próprio olho”; e outra, quando afirmou que muitos sãos os que “coam um mosquito e engolem um camelo”.
     Na verdade, é muito fácil vermos o defeito alheio, do que corrigirmos os nossos próprios. No entanto, é importante que procuremos sempre ponderar sobre os comentários desairosos que possamos fazer, pois, de um modo geral, preocupamo-nos mais com defeitos insignificantes em nosso próximo, e não aquilatamos sobre a montanha de erros que dormita dentro de nós mesmos.
                                                             * AS MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS – Paulo Alves Godoy*


     “’E velho hábito da Humanidade ver o defeito alheio antes do próprio. Para julgar-se a si mesmo seria necessário examinar-se ao espelho, transportar-se para fora de si, considerando-se como outra pessoa e perguntar: Que pensarias se visses os outros fazerem o que fazes? Incontestavelmente é o orgulho que leva o homem a dissimular suas próprias faltas, tanto morais quanto materiais. Esse hábito é essencialmente contrário à caridade, pois a criatura realmente caridosa é modesta, simples e indulgente. A caridade revestida de orgulho é um contra-senso, porque esse dois sentimentos se neutralizam. Como pode um homem frívolo, que crê na importância da sua personalidade e na supremacia das suas qualidades – como ele pode ter ao mesmo tempo a abnegação suficiente para fazer sobressair em outrem os dotes que o poderiam ofuscar, em lugar do mal que viria realçá-lo? Se o orgulho é a origem de muitos dos nossos vícios, também é a negação de muitas virtudes; encontramo-lo no fundo e como móvel de quase todas as ações. Por isto Jesus tanto se empenhou em combatê-lo, como o maior entrave ao progresso.”

                                        *O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Allan  Kardec Cap.X – 10*

CRÍTICOS IMPIEDOSOS

Não te permitas a atribuição de avinagrar as horas de outrem mediante o ingrediente da crítica contumaz ou da censura incessante.
Há muitos críticos na Terra que apenas vêem o que lhes apraz, conseguindo descobrir o humilde cascalho no leito de um rio de brilhantes preciosos.
              Sua argúcia facilmente aponta erros, aguça detalhes negativos, embora insignificantes. São perfeccionistas em relação às tarefas alheias, combativos contra os companheiros de lide, nos quais sempre descobrem falhas, descoroçoando, facilmente, quando no lugar daqueles aos quais combatem.
               São críticos, porém, incapazes de aceitar as apreciações que os desagradam.
        Quando advertidos ou convidados ao diálogo franco, de que se dizem partidários, justificam os enganos e justificam-se, não admitindo admoestações ou corrigendas.
            Há, sim, muitos desses críticos na Terra.
            Ouve-os, mas não te detenhas nas suas apreciações.
            Segue adiante e porfia sem desânimo.
            Eles também passarão pelo crisol das observações alheias, nem sempre sensatas ou verdadeiras.
            Sê tu aquele que ajuda com alegria em qualquer circunstância.
            Mesmo que te agridam, ora por eles e não os ames menos.
            Não tens o dever de agradá-los, é verdade, porém não os tenhas como inimigos.
            Sem que o saibam ou porque insistam em ignorá-los, necessitam de tua amizade pura e desinteressada.
            Assistido por tais críticos impiedosos e por eles insistentemente perseguido; fiscalizado por tais “defensores da verdade” e por eles combatido; seguido a cada passo por frios e céticos reprochadores e por eles azorragado verbalmente, Jesus prosseguiu sereno, por saber que os doentes mais inditosos, são os que se recusam reconhecer a posição de enfermos, quando os “piores cegos são aqueles que não querem ver”.
            Buscando o “reino dos céus”, não contes com os enganosos aplausos da Terra, bendizendo os teus críticos, os fiscais insensíveis da tua conduta, que, sem quererem, te impelirão para Jesus, o fanal que desejas honestamente lograr.

LEIS MORAIS DA VIDA –Joanna de Ângelis – Divaldo Pereira Franco – cap.43


TEMA
INCENTIVO INICIAL
ATIVIDADE
Prece
Apresentar uma dramatização de uma oração.
Questionar: o que estou fazendo?
Oração da amizade, pintura e colagem de lã em um desenho pronto da parábola





Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Por que o Senhor ficou feliz quando voltou das bodas? (viu o servo, que vigiando, logo foi abrir a porta).
Por que ele se sente tão feliz vendo o seu servo vigiar? (Sabia que ele estava disposto, estava trabalhando)
Como o senhor tratou o servo quando o viu vigiar? (Com respeito, foi servi-lo) 
Devemos respeitar as pessoas que nos auxiliam: o professor na escola, a empregada, o porteiro...
Nós somos servos? (Sim)
Quem é o nosso senhor? (Deus)
Como podemos estar vigiando? (Trabalhando no bem. Fazer o bem aqui na Terra é estar disposto para o trabalho que Jesus nos ensinou).
Por que devemos vigiar? (Nunca sabemos a hora de voltar para a cidade dos Espíritos. Nessa hora teremos que explicar o bem ou o mal que fizemos).

Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Onde eu estava antes de nascer? (Com amigos, numa cidade espiritual)
Por que vivo junto às pessoas da minha família? (Para aprender coisas boas. Ajudar, não brigar, estudar...)
Se errarmos quando estamos aprendendo a escrever, o que a professora faz? (Ensina novamente até que eu aprenda)
Se eu me vestir errado, o que a mamãe faz? (Orienta para que eu acerte na próxima)
Se as pessoas que estão ao meu redor sempre me dão novas oportunidades de aprender, o que Deus faz quando não aprendemos tudo o que seria bom para nós em uma vida? (Dá nova oportunidade através da reencarnação).




Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Quem era o fariseu?
Quem era o publicano?
Qual oração foi ouvida melhor por Deus?
Vale rezar sem estar prestando atenção no que digo?
Alguém já passou por uma situação difícil e pediu ajuda a Deus em uma oração?
Deus os atende em tudo o que pedimos?
Qual o melhor lugar para rezarmos?

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